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Um porto para receber os maiores navios do mundo

  • Foto do escritor: gdock
    gdock
  • 5 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Não há nada mais difícil de controlar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto no seu sucesso, do que liderar a introdução de uma nova ordem (Machiavelli)



A prioridade do Porto de Santos, a partir de hoje, é focar na sua competitividade nos próximos 30 anos e manter a sua liderança que atravessa século, daqui para frente. Assim como o porto oceânico de Maasvlakte multiplicou a movimentação de mercadorias no porto de Roterdam/Holanda, o porto oceânico de São Vicente-Praia Grande vai estender o complexo portuário de Santos e multiplicar a sua movimentação. Deste modo, vai promover um novo e próspero ciclo de progresso dessa região portuária e de toda a sua hinterlândia.

Esse porto oceânico de São Vicente-Praia Grande/SP é um projeto de finalidade definida, há tempo, para aumentar a atual profundidade do Porto de Santos além da tentativa sem sucesso, anos atrás, dos 17 metros. Assim, receber os grandes navios do mundo e ser um porto Hub (concentrador) dos demais portos com pouca profundidade, impeditiva para operar nas grandes rotas internacionais do comércio marítimo. A sua posição central na costa brasileira é um potencial subvalorizado, atualmente. Entretanto, é o principal porto do hemisfério sul.

A limitação de profundidade do canal de acesso, atual, impõe horas ociosas aos navios maiores, com calado acima de 15 metros, aguardando marés favoráveis, para entrar e sair do porto. Isto reflete negativamente na composição do frete. Além disto e concorrencialmente, o porto oceânico minimiza o custo portuário com dragagem. Como se percebe, no conjunto, trata-se de estabelecer naturalmente, parâmetros da navegação moderna, que otimiza o volume e agiliza a movimentação de carga, com entregas mais rápidas e possibilita preço final menor no mercado. .

Definir o modelo de negócio, para explorar o porto oceânico, é uma decisão com múltiplas possibilidades. De pronto, há diferentes e seguras estruturações para atrair o capital privado. Convém que a construção dessa infraestrutura tenha cunho oficial, de uso público e sob coordenação da autoridade portuária. Ao mesmo tempo, o projeto, a construção e a operação permitindo a participação de consórcios. Para os quais há um arcabouço legal robusto e eficaz para dar agilidade e segurança.

Portogente abre espaço para debater o futuro do porto oceânico São Vicente-Praia Grande. A partir do dia 2/5, vai apresentar a ilustração do projeto pelo engenheiro naval José Carlos Harouche. Desse modo, divulga a oportunidade e estimula a participação de competências interessadas nessa solução. Entenda-se essa construção como uma decisão inevitável. Sua postergação até agora, sem sombra de dúvida, tem sido fruto da incompetência, má gestão ou propósitos imediatistas não republicanos. .

Com a posse oficial, hoje, da nova diretoria do Porto de Santos, tem início a construção dos caminhos administrativos com destino ao porto do futuro. Sem prejuízo de concretizar o túnel submerso ligando as margens do atual canal de acesso. Uma autoridade portuária que tem todas as condições necessárias a uma realização exitosa. Trata-se de construir um processo de inovação, que vai fomentar progresso de um imenso potencial regional e do Brasil.


fonte: https://portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/115384-um-porto-para-receber-os-maiores-navios-do-mundo

 
 
 

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