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Logística: empresas de guarda-móveis agora priorizam o e-commerce

  • Foto do escritor: gdock
    gdock
  • 11 de nov. de 2022
  • 5 min de leitura

Falta de galpões para agilizar as entregas do e-commerce está abrindo novas frentes para as empresas de armazenagem



A falta de galpões perto da casa do consumidor para agilizar as entregas do e-commerce está mudando a paisagem da cidade de São Paulo e abrindo novas frentes para as empresas de armazenagem. A GoodStorage, por exemplo, que começou em 2013 como um guarda-móveis, hoje se posiciona como uma empresa de logística urbana, oferecendo armazenagem para pessoas físicas e empresas.


Um exemplo dessa transformação foi a compra da fábrica de trens da Alstom, na Lapa, na zona oeste da cidade. Com a ida da indústria para Taubaté (SP), ficou vago um terreno de 80 mil metros quadrados, com 65 mil m² de galpões.


“Estamos reformando esses galpões, que vão dar origem a um parque logístico no coração da Lapa”, conta Thiago Cordeiro CEO da GoodStorage. O empreendimento começa a funcionar em fevereiro e já tem uma parte pré-locada.


A fábrica da Alstom foi adquirida antes da pandemia, assim como outros imóveis, vários deles ocupados por indústrias.


Todos estão para dentro das Marginais e com localização estratégica, a fim de serem transformados em galpões de armazenagem voltados para entregas rápidas.


Hoje a companhia tem sete parques logísticos urbanos, que somam uma área de 150 mil m² e investimentos de US$ 150 milhões. Quatro já estão em operação, com 90% de ocupação.


Em cinco anos, o plano é ter 500 mil m² de galpões logísticos na cidade de São Paulo, com investimentos adicionais de US$ 250 milhões. “A despeito do juro alto não ser favorável ao investimento imobiliário, continuaremos investindo e bastante, porque falta infraestrutura.”


Pandemia


Outra empresa que mudou o posicionamento foi a Unlog. Começou há dois anos como uma plataforma de locação de vagas de estacionamento, mas não deu certo.


Michele D’Ippolito, sócio diretor da companhia, diz que a saída foi virar a empresa para a logística urbana, no qual o aluguel é mais valorizado. Foram então abertos pequenos galpões, com tamanhos que variam entre 200 e 1.000 m², que estão espalhados por bairros dentro de grandes cidades.


“Miramos numa formiguinha e acertamos num elefante”, afirma D’Ippolito. Com a mudança, imediatamente ele conseguiu conquistar clientes como Ambev, Mercado Livre, Americanas e outras gigantes.


O empresário explica que “granularização” da armazenagem dentro dos grandes centros é a nova tendência. Com isso, passaram a ser aproveitados os espaços mais variados: de lojas desativadas a galpões e também parte de estacionamentos ociosos. “Somos bem ecléticos, e o nosso modelo é bem híbrido.”


Michele D’Ippolito, sócio diretor da companhia, diz que a saída foi virar a empresa para a logística urbana, no qual o aluguel é mais valorizado. Foram então abertos pequenos galpões, com tamanhos que variam entre 200 e 1.000 m², que estão espalhados por bairros dentro de grandes cidades.


“Miramos numa formiguinha e acertamos num elefante”, afirma D’Ippolito. Com a mudança, imediatamente ele conseguiu conquistar clientes como Ambev, Mercado Livre, Americanas e outras gigantes.


O empresário explica que “granularização” da armazenagem dentro dos grandes centros é a nova tendência. Com isso, passaram a ser aproveitados os espaços mais variados: de lojas desativadas a galpões e também parte de estacionamentos ociosos. “Somos bem ecléticos, e o nosso modelo é bem híbrido.”


A falta de galpões perto da casa do consumidor para agilizar as entregas do e-commerce está mudando a paisagem da cidade de São Paulo e abrindo novas frentes para as empresas de armazenagem. A GoodStorage, por exemplo, que começou em 2013 como um guarda-móveis, hoje se posiciona como uma empresa de logística urbana, oferecendo armazenagem para pessoas físicas e empresas.


Um exemplo dessa transformação foi a compra da fábrica de trens da Alstom, na Lapa, na zona oeste da cidade. Com a ida da indústria para Taubaté (SP), ficou vago um terreno de 80 mil metros quadrados, com 65 mil m² de galpões.


“Estamos reformando esses galpões, que vão dar origem a um parque logístico no coração da Lapa”, conta Thiago Cordeiro CEO da GoodStorage. O empreendimento começa a funcionar em fevereiro e já tem uma parte pré-locada.


A fábrica da Alstom foi adquirida antes da pandemia, assim como outros imóveis, vários deles ocupados por indústrias.


Todos estão para dentro das Marginais e com localização estratégica, a fim de serem transformados em galpões de armazenagem voltados para entregas rápidas.


Hoje a companhia tem sete parques logísticos urbanos, que somam uma área de 150 mil m² e investimentos de US$ 150 milhões. Quatro já estão em operação, com 90% de ocupação.


Em cinco anos, o plano é ter 500 mil m² de galpões logísticos na cidade de São Paulo, com investimentos adicionais de US$ 250 milhões. “A despeito do juro alto não ser favorável ao investimento imobiliário, continuaremos investindo e bastante, porque falta infraestrutura.”



Estacionamentos e fábricas fechadas viram depósitos para atender e-commerce


Pandemia


Outra empresa que mudou o posicionamento foi a Unlog. Começou há dois anos como uma plataforma de locação de vagas de estacionamento, mas não deu certo.


Michele D’Ippolito, sócio diretor da companhia, diz que a saída foi virar a empresa para a logística urbana, no qual o aluguel é mais valorizado. Foram então abertos pequenos galpões, com tamanhos que variam entre 200 e 1.000 m², que estão espalhados por bairros dentro de grandes cidades.


“Miramos numa formiguinha e acertamos num elefante”, afirma D’Ippolito. Com a mudança, imediatamente ele conseguiu conquistar clientes como Ambev, Mercado Livre, Americanas e outras gigantes.


O empresário explica que “granularização” da armazenagem dentro dos grandes centros é a nova tendência. Com isso, passaram a ser aproveitados os espaços mais variados: de lojas desativadas a galpões e também parte de estacionamentos ociosos. “Somos bem ecléticos, e o nosso modelo é bem híbrido.”


Na Rua 25 de Março, polo de comércio popular do centro da capital, a empresa ocupa parte de um estacionamento. A área alugada foi transformada em ponto de armazenagem em contêineres e também é aproveitada para o transbordo e retirada de itens.


Na Vila Olímpia, zona sul da cidade, a companhia tem uma área de armazenagem de 400 m², dividida em pequenos hubs logísticos. Eles são alugados pelo varejo online, como Amaro, Riachuelo e empresas como a Infracommerce, voltada à parte de implementação de e-commerce para as indústrias.


Aliás, indústrias de bens de consumo, como Philip Morris e Canon, que estão nessa unidade, são os principais clientes da companhia.


Pré-Sal


“Para a gente, a pandemia foi mágica”, diz o empresário, que no meio da crise sanitária da covid-19 viu seu negócio dar um salto. “Em 2021, crescemos o faturamento em 1.600%.”


O negócio deu tão certo que foi criada uma divisão específica de armazéns, a Undock. Hoje são 28 unidades que somam cerca de 20 mil m² de área de armazenagem em mais de 20 cidades.


A meta é ter 700 hubs de armazenagem em seis anos. E a próxima fronteira a ser explorada será o “pré-sal”, brinca o empresário.


Ele se refere às áreas subterrâneas das grandes cidades que estão ociosas e necessitam de muita tecnologia para serem exploradas. “Esse é o próximo passo que a gente enxerga como sendo o metro quadrado com grande potencial de ser ressignificado para a logística.”


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


fonte:https://www.infomoney.com.br/negocios/logistica-empresas-de-guarda-moveis-agora-priorizam-o-e-commerce/

 
 
 

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