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EDUCAÇÃO CORPORATIVA E O VALOR DA DIVERSIDADE

  • Foto do escritor: gdock
    gdock
  • 13 de out. de 2020
  • 4 min de leitura

"Assim, como em várias outras áreas do desenvolvimento social, político e econômico, o Brasil possui, na Educação Corporativa, nichos de excelência mundial que nos dão esperança de um futuro cada vez melhor..."


Imagem de Harish Sharma por Pixabay



“ISOLADOS”... APENAS FISICAMENTE

Por mais contraditório que possa parecer, o “isolamento” a que a população mundial foi submetida em 2020 tem propiciado uma integração e uma aceleração digital que nos aproxima e nos remete aos princípios de uma verdadeira revolução.

A Educação, incluindo a Corporativa, jamais será a mesma e a transformação digital, que já havia até se efetivado há anos em alguns polos privilegiados no Brasil, ganha milhares de novos participantes que, por força da necessidade, perceberam que é possível pular etapas e ingressar em um cenário que, aparentemente, demandava muitos investimentos e hoje... nem tantos.

Foi por meio de uma “LIVE” que tivemos contato com a professora Marisa Eboli, uma das principais referências da Educação Corporativa no Brasil e que nos propiciou, por meio de um programa 100% on-line da FIA, um ambiente de aprendizado com profissionais de ricas experiências, das mais diferentes áreas, envolvidas direta e/ou indiretamente com a Educação Corporativa.

Eu, o de máscara, pois me encontrava na empresa durante os dias do programa, consegui compatibilizar o aprendizado em meio a um ambiente de trabalho bastante dinâmico. Assim, foi absolutamente enriquecedor vivenciar a “nova” educação - estratégias, formatos que já estão inseridos na realidade de muitas organizações.

DADOS... DADOS... DADOS... IMPACTOS NA EDUCAÇÃO CORPORTIVA

A Sociedade da Informação, uma abordagem que surgiu no século passado, está absolutamente alinhada a essa nossa realidade, onde a informação está cada vez mais acessível e é fundamental para o desenvolvimento humano.

O professor israelense Yuval Harari, em sua última visita ao Brasil, antes mesmo da pandemia, destacou um histórico que faz todo o sentido:

“O capital mais importante do mundo:

1. No passado era a TERRA e a luta se dava para controlá-la.

2. Nos 2 últimos séculos as MÁQUINAS assumiram esta posição;

3. Hoje, os DADOS passaram a ser o objeto de controle...”

O seja, os DADOS, que nos levam às INFORMAÇÕES, que promovem o CONHECIMENTO e que nos ajudam na TOMADA DE DECISÃO, têm se tornado, cada vez mais, os grandes protagonistas desta nova sociedade. 

Apesar da sociedade mundial ter que conviver com inúmeras mazelas, a mesma tem avançado muito ao longo dos séculos em relação à saúde, educação, segurança etc. Mas, fica evidente que o “mundo” nunca foi, não é e talvez nunca será um local absolutamente harmônico, pacífico e em equilíbrio, como os japoneses promovem por meio do "WA" (Paz e Harmonia).

Assim, aprenda a lidar com os dados, conquiste também a sua parcela de poder na sociedade da informação, mas invista em decisões que promovam o equilíbrio.

Fica a reflexão para avaliarmos o impacto dos DADOS na EDUCAÇÃO CORPORATIVA.

DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

Há alguns anos, lá na Via Varejo, quando eu tive a oportunidade de passar alguns dias, dentro do caminhão de entrega, acompanhando de perto o trabalho dos colegas motoristas e ajudantes, bem como o esforço dos montadores nas casas de cada cliente, fui naturalmente premiado com o desejo de levar conhecimentos a muitos deles. Mas, como fazer com que o conhecimento pudesse alcançar 6.000 motoristas e ajudantes? Foi aqui que os amigos da Via Varejo me ajudaram a compreender o desafio de democratizar o conhecimento, um dos principais componentes na construção das Escolas Corporativas.

O VALOR DA DIVERSIDADE

A partir do aprendizado e dos ensinamentos de nossos fundadores Reinaldo Moura e José Maurício Banzato (in-memorian), há quase 30 anos, utilizamos um termo para se referir a todas as pessoas de uma organização: do “P ao P”, ou seja, do “Porteiro ao Presidente”.

Isso quer dizer que, vendo os resultados de projetos aprendemos a identificar e compartilhar o valor do conhecimento que todos possuem em uma organização: o verdadeiro valor da diversidade.

Ainda existem muitas organizações no Brasil que focam seus investimentos em Educação Corporativa, principalmente  no desenvolvimento de um grupo seleto de profissionais, pois entende-se que são os mesmos que fazem acontecer. 

Obviamente, com o passar do tempo, as organizações percebem que grupos seletos de profissionais são efêmeros e, apesar de conseguirem resultados fantásticos, em boa parte das vezes, podem não deixar um legado.

É muito triste e lamentável ver uma organização se referindo aos seus funcionários como profissionais “descomprometidos”, “mal preparados”, “fracos” entre outros adjetivos.

MAPA DE COMPETÊNCIAS     

Quando avaliamos a competência (CHA: conhecimento + habilitades + atitudes) e a empresa se interessa, de fato, em identificar “qualidades” e “deficiências” de seus profissionais, o “Gap Analysis” apresenta onde aquela pessoa pode aprender ou, por que não, ensinar. Ou você não acredita que o “porteiro” não pode ensinar? Fica aqui mais uma pausa para reflexão!

A INCRÍVEL DIVERSIDADE HUMANA

Além do respeito pelo conhecimento de todos, obviamente, tratar os diferentes de forma diferente é um desafio para as organizações e seus profissionais.

Por exemplo, ao longo de centenas de experiências com a implementação de Kaizen (Processos de Melhoria Contínua), onde a participação efetiva de TODOS da organização é de fundamental importância, pudemos nos deparar com diferentes percepções que, estejam elas certas ou erradas, acabavam organizando a maneira que visualizamos determinados profissionais. Nesta realidade, conhecimentos e atitudes se combinam para construir uma matriz que classifica didaticamente alguns perfis.

METODOLOGIA + MÉTODOS ÁGEIS

Atualmente, o cenário ágil e dinâmico também ganhou espaço na estruturação de escolas técnicas e/ou academias corporativas. A “vida útil” dos diferentes conteúdos, principalmente quando os mesmos são priorizados com ênfase nas estratégias corporativas e KPI’s, é cada vez menor.

Assim, modelos ágeis de gestão (PDCA) de Academias Corporativas também se adequam bem a essa realidade e trazem uma dinâmica que integra processos e profissionais em contínua evolução.

Apesar que o modelo a seguir vem sendo aprimorado gradativamente pela IMAM nos últimos anos, existem diferentes estratégias e caminhos para se estruturar Escolas e/ou Academias cada vez mais inclusivas.

Sintetizando... a diversidade de MÉTODOS, de DADOS e principalmente de PESSOAS fará a diferença na Educação Corporativa no Brasil e no mundo.


escrito por: Eduardo BANZATO

 
 
 

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